Fazer anos é uma festa, sim, mas será que é assim tão importante para merecer os “parabéns”? Celebrar o aniversário é das minhas coisas preferidas. Receber mensagens e telefonemas de quem gosto também. É como se fosse um funeral, mas comigo vivo, e vivo feliz sem ouvir o “parabéns a você” há.3 anos.
Fui ao dicionário. Ao Priberam. Esta crónica teria outro encanto se tivesse mesmo aberto um dicionário, de papel, mas não tenho nenhum em casa. Talvez seja útil para (...)
Fazer anos é uma espécie de casamento sem par. É a oportunidade para estar junto das pessoas que mais gostamos, principalmente das que vemos menos. É como um funeral, a única diferença é que também estarei presente, mas tal como em muitos outros eventos, estou distraído e não ouço nada.
O jantar de aniversário fica entre o casamento e o funeral. Não há tantas desculpas para convites que puxam pela culpa de não faltar a uma “data importante”. Para faltar a um funeral, (...)
Quanto à música, nada a fazer. Nem à principal, nem às outras todas que se cantam naquela brincadeira entre aniversariante e plateia. Fujo sempre que posso quando me a querem cantar e aposto num bom playback sempre que me exigem voz afinada.
É uma formalidade dispensável, para mim, mas igualmente bonita por partir sempre de quem nos quer tão bem. E quando não estamos presentes para cantar, ou para um abraço real, resta apenas uma chamada ou mensagem. Consoante a geração, (...)
Faz hoje 1 ano que o meu primeiro livro foi publicado. Digo primeiro, mas talvez esteja a enganar quem lê, incluindo a mim. De facto, foi o primeiro, mas não há nenhum segundo no horizonte. Nem nas notas do telemóvel. É o meu livro. O único. Quiçá o último. E mesmo que não seja, queria só usar a palavra “quiçá” algures.
Escrever uma crónica sobre um livro de poesia é confuso, eu sei. Mas durante este ano inteiro, o livro está na categoria de “contos”. Tudo faz (...)