Se esta crónica fosse um filme, começava com algo mais ou menos assim: Do mesmo criador de “Tudo bem, tudo e contigo, também”. Mas não é. É um texto disfarçado de segunda parte de outro.
Esta crónica é sobre que disse a mim mesmo algures em novembro “amanhã escrevo o resto” e esse amanhã só demorou 10 meses a chegar. Pode ser muito, pode ser (...)
Um dia disse que não queria mais amigos, que já tinha tempo a menos para o quanto gosto de cada um. Hoje, vejo ao longe a ignorância gritante dessa minha frase. Acho que acreditava nela. Pelo menos até ser atropelado pelo amor de uma amizade nova.
As amizades não se procuram, acontecem. E mesmo que se procurem, são muito mais aleatórias que premeditadas. É uma espécie de engate inesperado, o oposto do que se quer numa relação amorosa.
Já mudei várias vezes de trabalho, mas (...)
É possível que te tenhas enganado a ler o título. Sobre amizades e negócios, não tenho nada a dizer. Amigos até tenho, negócios não. Falta-me dinheiro para estragar uma amizade, ainda que, na teoria, eu queira ter um bar da praia com amigos. Mais por uma reforma divertida do que pelo “lucro” em si.
Mas a expressão original não deixa de ser curiosa. Pelo menos para mim que perco muito tempo com coisas insignificantes. Que amizades é que não se levam para os negócios? São (...)